Pensei no Caminero, como símbolo daquela época atípica em que o Atlético açambarcou a dobradinha (95/96), mas esse até é referido em filmes de almodovar, não precisa de ser referido aqui por mim. Quem me fazia mais confusão ter aparecido do nada e por ter um papel preponderante era um tal de Pantic, que me parecia tipo um fantasista para equipas pobres, mas que acabou por ser figura preponderante nessa equipa com Simeone (olha, olha), Vizcaíno, Penev e Kiko. Só já não me lembro se aquele centralão com perninhas de pirata da perna de pau, o López, já estava no ocaso da sua carreira por essa altura ou não... mas dado que marcou presença no Euro96, ainda devia ser titular, sim.
Mas olhando agora para a carreira do Pantic em retrospectiva, confirma-se... apesar de ter aparecido no Partizan, depois disso nunca mais jogou em clubes de topo, digamos assim, até o seu compatriota Radomic Antic levá-lo, aos 29 anos, para Madrid. Apenas duas internacionalizações pela Jugoslávia também confirmam um bocado isso, que o pináculo da sua carreira foi o arquétipo da perfeição do Atlético nas últimas décadas.
Este não corria, deslizava..para mim foi dos melhores médios dos anos 90..faltou-lhe outro reconhecimento.
ResponderEliminar5 anos no panionios da grécia não devem ter ajudado a dar o boost à carreira... procurando bem devemos encontrar pela net alguma entrevista do cepticismo da chegada dele ao vicente calderon pela mão de um treinador da mesma nacionalidade... assim a modos que no meio de um xonas trazendo thomas ou de um heineken trazendo uma cerveja de nome chano...
ResponderEliminarLembro-me também da super-época do checo Bejbl confirmada depois no Europeu, esse sim para mim foi um jogador essencial no colectivo do Atletico, o Pantic era bom jogador com visão de jogo mas nunca o achei nada de excepcional tal como o Penev aliás.Mas era diferente, a Lei Bosman estava a nascer, o Ajax foi campeão e bi-campeão europeu dois anos seguidos com uma equipa quase só de jovens, hoje em dia essa equipa do Atletico lutaria pela Liga Europa e pouco mais. Embora gostasse mais dessa mais trabalhadora e com menos "vedetas" que da actual, o Simeone está a tentar dar um cunho mais pessoal, mais ganas mas não melhorou muito.
ResponderEliminarAliás corrijo, o Beijbl foi para lá precisamente depois do excelente Europeu, ele e o Poborski eram do Slavia Praga. Os médios mias defensivos eram o Simeone e o Vizcaino.
ResponderEliminarSem dúvida, a equipa desse ano era boa, mas nothing much... e o facto deste Pantic semi-desconhecido (para mim na altura, e afinal para a generalidade também, visto agora via wikipedias e isso) ser o regista em final de carreira que foi dar o toque que faltava é que me faz lembrar e paparelilizar (nice word, hey?) com a equipa do Olhanense que subiu à divisão de honra em 91. Nada a ver? Talvez, porque vocês não viam os jogos como eu via (de certeza tens um paparelismo odivelense, Gonaçalo).
ResponderEliminarFormosinho pendura as botas e toma o lugar do Benvindo Assis (uma especie de Paulo Bento de segundona para a altura, diria eu), numa equipa com alguns consagrados em final de carreira e um ou outro jovem a destacar-se mas ainda sem grande destaque para se afirmar (exemplo mairo para mim era o Wilson, que ainda com cabelinho em monte, vindo do Caldas, tanto jogava a lateral, central ou médio, e até nem era titularissimo, como viria a ser em Belem, Barcelos e Luanda muito mais tarde, como autêntico exemplo de late bloomer que Marinho Peres estranhou nunca ter sido chamado à selecção portuguesa num Jogo Falado, desconhecendo que o seu atleta era internacional pelos palancas, presumo).
A equipa até tinha um goleador acabado de chegar do Brasil (Edinho, mais tarde famoso em guimarães e bradford, gorada a chance de jogar no esporti, via transferências dos barbosas e mendes, noq ue também poderá ser considerado uma jogada de antologia no principio de peter pedro pan rico), mas faltava qualquer coisa.
E quem é que Formosinho foi buscar, para colmatar uma posição que até poderia ser colmatada por ele próprio se ele tivesse o mesmo principio que Peter Reid? Rogério Valério, uma daquelas esperanças nem sempre confirmadas do Farense nos 80's, santo da casa que nunca fez muitos milagres, mais em Silves e Vial Real, que tinha temrinado a carreira na época anterior, mas que o bom do Formosinho achou, e bem, que poderia ser o 10 em final de carreira para dar o toque que faltava. E foi.
Subimos, com as defesas do Gorriz, a classe de Nilson no centro da defesa (Wilson teria mesmo que esperar uns anos, pois ao lado do brazuca estava alguém que também desenrascava classe para 2ª B, o Zé alhinho, que ainda jogou uns anos pelo Amora acho que treinado por Jesus mas sem certeza certezinha), e os golos de Edinho lá na frente.
Mas não sou só eu a achar que o Pantic foi determinante, há uma velhota e não é aquela do guarda-chuva ameaçador no velhinho Mário Duarte, fiquei sabedor agora, ao ler no último parágrafo desta notícia do Público enquanto bebia café no café:
http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1568861
"O último lance de perigo pertenceu à equipa de Coimbra, mas Asenjo segurou bem o remate de Cleyton, jogador que foi muito assobiado pelos adeptos colchoneros quando afastou com o pé um ramo de flores que estava perto da bandeirola no momento em que marcava um canto.
Há mais de 15 anos que uma adepta deposita naquela zona, em todos os jogos, um ramo em homenagem a Milinko Pantic, sérvio que foi determinante na dobradinha do Atlético em 1995-96. Mas, curiosamente, até o próprio Pantic, que na altura desconhecia o motivo da presença das flores, já afastou o ramo de modo mais brusco. Tal como Arda Turan, atleta do Atlético na actualidade."
Ah, e enquanto procurava esta notíca online para fazer o copy pastelic, topei que também o pantic foi possibilidade par ao AEK na altura em que se falou do Sergiooo... Na época passada o milinko treinou a equipa B do atletico, e agora tá sem clube. Poderia ter sido uma hipotese para o sportim também, tal como o faquirá, que se não for para seleccionador de moçambique terá que continuar a fazer aquele biscate no Preço certo.
ResponderEliminarAinda me admira como é que ninguém referiu aqui os quatro golos do Pantic ao Barcelona naquele jogo da Taça do Rei absolutamente épico em Camp Nou em que o Barcelona virou um 0-3 para um 5-4, com um Vítor Baliza a dar barraca atrás de barraca na baliza culé. 1996/97.
ResponderEliminarToma lá o video com direito a estrumpfe a passear por lá e tudo:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=3ZrT4WQ8II8
E... BANDAI??? que rai de sponsor era aquele???
Falas do segundo golo? A culpa é da simulaçao do caniche, que abre as pernas
ResponderEliminarmuito boa a shirt da bandai com o calderon emfundo e tudo
ResponderEliminarhttp://www.colchonero.com/wiki/Camiseta
E brinquedos? Muito bom para quem depois até teve filmes como sponsor
http://www.bandai.com/
Não só nesse, pelo menos em três deles o Baliza faz barracada.
ResponderEliminarya, depois vi o video com mais atenção, deves tar a falar do quarto golo, o vitó manda a bola para o centro do terreno com a mão, e a jogada é interceptada, terminando com um chapeuzinho ao patilhoso
ResponderEliminarMas o melhor golo do jogo é do figão, sem dúvida, fosga-se...