Cromo n.º 35 - Maurice Malpas

Acho que foi este que apanhou com um balázio do Branco mesmo em cheio da cara no Mundial de 1990, mas posso estar enganado. E a minha mente distorcida lembra-se sempre é que o Gabriel Alves a fazer o relato, com o nome dele, parecia estar sempre a dizer "mau passe".

Era só isto. E o facto de ter encontrado um cromo em que ele parece tar a olhar para cima, para constatar se o nome está bem escrito no cromo ou não.

Cromo n.º 34 - Fernando Chalana

Sem bigode, será preciso dizer mais alguma coisa sobre a singularidade deste cromo sem entrar pelos caminhos horripilantes que essa ausência destaca, sobremaneira, o cabelo no peito à lôbzomem? Vamos lá equilibrar o universo, SFF.

Cromo n.º 33 - Dino "Furacão"

Antes de Brian Deane, houve... Dino "Furacão" (não é para todos, alcunha sobreposta por outra alcunha, pois o seu nome é Raimundo Nonato Magalhães Barreto) nos relvados portugueses. Podem-me recordar o que quiserem deste avançado aparentemente trapalhão mas que fazia gol pra caramba, mas a melhor imagem mental que eu tenho dele é ele a fazer de emplastro no aeroporto de pedras rubras, salvo erro, quando voltava de férias. Entretanto estavam lás as televisões todas (ou só havia RTP ainda?) para filmar uma aquisição qualquer para um dos grandes. E o Dino com o seu carrinho de malas no segundo plano da imagem a ver se reparavam nele. Será que mais alguém tem o meu nível de autismo para se lembrar disto?

Se bem que eu deveria ter uma memória ainda pior, mas acho que suprimi. É que ele fez parte da equipa do Nacional treinada pelo Autuori que subiu à 1ª Divisão... e nesse ano os gajos vieram espetar 3 ou 4 bolas a Olhão. Não tenho ideia dele em concreto, mas sei que tinham uma téca de brazucas liderada pelo ex-vimaranjense Roldão, mais um inglês, o Phil Murphy, e que cada golo era uma festa de samba e cambalhotas ou o camandro... desde aí fiquei um bocado anti aquela equipa funchalina com camisolas à ultimonense, lá isso fiquei.

Ah, e o Dino jogou no grande Santos, não é para qualquer um, tá sabendo? Também me lembro de pensar como é que Raimundo passa a Dino, pensar se como teria surgido a alcunha... de Raimundinho passou para Raimundino? Naaaa... culpa dum dirigente que quis fazer uma PRÓMÔÇÃO.

Cromo n.º 32 - Gianluca Pagliuca

Voltiamo ai frangolglieri. O Peruzzi tinha mais caparro e era mais macho, mas este tinha mais pinta fiambroiante e o cabelo está na moda agora outra vez entre a geração Renato Seabra.

E um primeiro nome que rimava com o último. Da fuck am I on about?

Cromo n.º 31 - Martin Vasquez

Aposto que este elegante jogador ao ver o seu Real jogar ontem (cada vez que defrotna o Barça o mourinho torna-se numa mash-up de Queirós com Faquirá) até metia um bigode postiço para passar despercebido na rua.

Cromo n.º 30 - Alex Ferguson

Faltava um cromo de um treinador, acho, e como não o homem que celebrou os 70 anos com um coiro de meninas a cantar para ele e um coice do lanterna vermelha que por acaso equipava metade azul e metade branco?

Ah, e era este cabelinho que eu procurava no Hugo.

Cromo n.º 29 - Conejo e Arturo

Toma lá mais um cromo duplo, que é por causa das tosses e para ver se alguém mais tinha dois bigodudos na baliza, em pleno ano de 1990, onde os adeptos da Roménia levavam bandeiras com buracos recortados ou rasgados ao centro.

E lembram-se da Costa Rica fazer furor em Itália? Para mim dois se destacaram, o frangoleiro Conejo e um avançado que acho que nem era titularíssimo, mas quando entrava tinha aquele efeito mantorresco: Medford, o pré-wanchoppe.

Mas como a Costa Rica era uma selecção menor, tinha direito a cromso duplos. Para mim é insultuoso, mesmo que se trate do Irão ou do Liechenstein. Nunca te perdoarei, senhor Panini.

Cromo n.º 28 - Atilio Lombardo

Pesquisei, pesquisei, pesquisei e pesquisei para tentar dedicar um cromo deste CALCIATORE que ontem vi actuar ao vivo em Olhão (e ver um cartão vermelho, depois de dar um pouco do seu hálito ao árbitro) para dedicar aos aveirenses que normalmente aqui comentam, mas simplesmente não consegui encontrar.

De certeza que existe, ainda com o cabelinho à fosga-se, mas à falta disso, aqui vai um cromo desse tempo na doria, mas com o cabelo actual do jogador referido.

Cromo n.º 27 - Isaías

É preciso dizer alguma coisa? Este é que deveria ter sido o primeiro naturalizado a jogar na selecção que a minha geração devia ter visto.

Cromo n.º 26 - Lajos Detari

No tempo que não havia ceportêvê nem youtube nem nada disso um gajo ouvia falar de grandes craques pretendidos em Itália e whatnot e só conseguia vê-los jogar um dia mas era se chegasse a jogar num europeu ou mundial, naiéra? É o caso deste húngaro, tanto hype... bem, e que posso mais dizer? Que adorava esta camisola do Eintracht de Franco Forte? E que cheguei a vê-las jogar no José Arcanjo num amigável de pausa de Inverno? Praí em 87/88 ou 88/89, acho. Uma certa sensação de nostalgia quando no outro dia os primadonaveras do Milan jogaram em Olhão, sim.

Ah, e ouvi praí que há um visitante habitual que sabe ALEMANHÊS...

Cromo n.º 25 - Madjer e Zidane

E eis o nosso primeiro cromo duplo (lembro-me deles pela primeira vez no México86, o Canadá e outras equipas mais fraquias não tinham direito a cromo individual, o que era um bocadinho fatel) e desta vez dedicado ao nosso comentador madjer87.

Madjer e Zidane na mesma equipa, quem diria? O Toni teve Zidane e Dugarry no Bordéus, mas mesmo assim conseguiu ser despedido. Props para o nosso blog de REFERÊNCIA.

Cromo n.º 24 - Bela Katzirz

A pedido de uma famelga, eis o outro húngaro que defendeu as redes leoninas. Se tivesse que imaginar escrever bem, bonito, e armado em esperto sobre este jogador era isto: "Embabalado pelo acerto da escolha Meszaros, o Sporting foi à Hungria buscar mais um guarda-redes. O cromo aqui do lado foi um eterno suplente, perdão, um espectador atento e previligiado de Ferenc. Em Alvalade e na equipa magiar. Nasceu em 1957 em Budapeste. Internacionallizações: 22. Em 85/86 defendeu uma vez de leão ao peito. Esteve em Portugal numa altura em que estava na moda uma anedota, em forma de adivinha, com o seu primeiro nome: Bela. "A Bela perguntou por ti"... dizia-se, em jeito de meter conversa. O resto vocês sabem.
PS: é do tempo dos poucos minutos de Paulo Futre nos seniores do Sporting."

Só tenho a acrescentar que o filho é jogador de ANDEBOL.

Cromo n.º 23 - Ferenc Meszaros

Queriam um cromo do basquetebol com este número? Era o querias, batatas com enguias... levam um cromo de perfil e já vão com sorte. Ainda o vi jogar, mas não foi pelo Sporting nem pelo Farense... foi pelo Setúbal, já quarentão, com a equipa quase toda de olhos à apache ou lá o que era aquilo que o Roger Spry inventou.

Também me faz impressão é este gajo ter parado com o BLOG. Mas acho que ainda vou ficar a matutar uns dias porque é que a foto neste cromo está de perfil, lá isso vou.

Cromo n.º 22 - Sergei Baltacha

Falem-me dos Zavarovs e Belanovs, e um gajo lembra-se sempre de um ou outro Rats do navio russóviéte que não acaba em "ov"... e eu lembro-me sempre (apesar de não o ter visto jogar muitas vezes) deste Baltacha, que se tivesse uma esposa de nome Natacha era giro o nome com apelido. Mas não, era Olga.

Cromo n.º 21 - Sérgio Conceição

Entre Azenha e Sá Pinto... acaba por não ser má escolha, digo eu. Dá para cantar o Sergióoooo, pelo menos.